(Inglês) Bom, naturalmente, quando nós começamos, não havia um kata de verdade. Não havia vestuário. Nós vestimos casacos happi da marca Kikkoman Shoyu, calças boca de sino, e tínhamos cabelos compridos, e coisas assim. Seiichi Tanaka foi quem realmente nos apresentou ao kata e a forma – o que ele conhecia – através dos estilos de tocar do Osuwa e do Oedo Sukeroku. Por isso, aquela se tornou a nossa forma dominante de tocar. Daí, nós passamos a trabalhar a partir daquela base e a desenvolver [o nosso ritmo].
O Ondekoza começou a fazer tours em meados dos anos 70, por volta de 1975 ou 76. Então a gente pôde se encontrar com eles. Eles até vieram a San José. Eu acho que foi em 1977 ou 78, ou por aí. Eles acabaram ficando por aqui um tempo. Nós pudemos então aprender e ver como eles tocavam.
Mas na verdade, o kata deles era bem diferente do que a gente estava tocando. Não foi a forma que despertou nossa curiosidade ou interesse em copiar; o que era mais importante era a sua dedicação à música e a sua maneira de fazer as coisas como um grupo. Foi essa filosofia que realmente nos interessou porque era mais ou menos paralela ao que estávamos tentando fazer, mas, é claro, em nível diferente. É algo que estávamos realmente tentando fazer aqui em San José porque todo o mundo tinha que ficar envolvido no que estávamos fazendo. [O Ondekoza] reenforçou aquele fato, de que o que queríamos era possível. Eu acho que a gente só teve que modificar o estilo do Ondekoza para adaptá-lo ao nosso estilo local. Tentar desenvolver isso foi algo muito importante para nós, de uma forma organizacional.
Data: 26 de janeiro de 2005
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum