(Inglês) Eu acho que para a gente, o mais importante é que eles estejam tocando da maneira certa porque [o taiko] é mais do que um instrumento, é mais do que só música. É porque, como eu já disse, [o importante] é a filosofia do estilo de tocar. Para nós, é um estilo de vida. É um estilo de vida que ficou enraizado na nossa maneira de fazer tudo. Quer dizer, não é só vir um dia por semana tocar um tambor feito com um barril. Vai muito além disso.
Nós sempre dizemos que a pergunta [crucial] é: “O que é um tocador de taiko?” Ou pelo menos, nós gostamos de fazer essa pergunta. Alguém é um tocador de taiko só porque ele se senta lá e tem um hachimaki, um casaco happi e está tocando com bachi? É isso um tocador de taiko? Ou um tocador de taiko é alguém tocando na orquestra, e calha dele ter um taiko com ele? É isso um tocador de taiko? Se fosse em um grupo de jazz, ele seria um tocador de taiko? Se você está bem no meio do Meio-Oeste americano, você seria um tocador de taiko? Ou se você está em San José, você é um tocador de taiko? Eu acho que no final das contas o que importa é o espírito e a filosofia, é entender de onde vem tudo isso e não apenas tocar um tambor grande. Eu acho que esse é o desafio do futuro do taiko – ser capaz de manter aquele espírito.
Data: 26 de janeiro de 2005
Localização Geográfica: Califórnia, Estados Unidos
Interviewer: Art Hansen, Sojin Kim
Contributed by: Watase Media Arts Center, Japanese American National Museum